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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Dilma - A Princesa Isabel do Caribe !!!

                        
 DILMA, A PRINCESA ISABEL DO CARIBE !!!

Louva-se a Presidente da República pela libertação da escravaria branca, que se encontrava presa pelos grilhões democráticos do governo da terra de José Martí. Homens e mulheres, vestidos de branco, sedentos de liberdade, perplexos em constatar que o direito de ir e vir é inerente ao ser humano. Algo inacreditável para estes viandantes, ditos seguidores de Hipócrates!
Esta falange, de quase seis mil escravos brancos, tem na figura da Primeira Mandatária do Brasil, a imagem celestial da redenção libertária, podendo-se cognominá-la, a partir de agora, respeitosamente, como a Princesa Isabel do Caribe.
Em 13 de maio de 1888, o último governo monárquico, ao promulgar a Lei Áurea pelas mãos benfazejas da filha de D. Pedro II, vislumbrava o advento da república e jogava nos guetos desta nação cerca de quase um milhão de escravos negros. Gente, seres humanos, de Benguela, Cabinda e de toda a África Negra, arrancados como animais de suas greis e jogados nos tumbeiros, saídos de Gorée, já batizados como cristãos e marcados como gado.
As favelas, hoje com a roupagem eufêmica, ditas comunidades, é a morada, o esconderijo dos negros libertos, agora chamados de afrodescendentes. Pobres irmãos, desamparados!
Longa e penosa caminhada da ressocialização, hoje aflorando os negros os justos e devidos patamares sociais, por seus próprios méritos, como é o caso do Ministro Joaquim Barbosa, atual Presidente da mais Alta Corte de Justiça do país.
Precisamos de mais negros como este no Poder e construção de mais cadeias públicas...
A negritude, como ideologia de valorização da cultura negra, tenta socializar a segunda população negroide do globo, superada somente pela a da Nigéria. Gerações e mais gerações sofreram a opressão colonialista, o ranço ignóbil do racismo.
A Princesa Isabel libertou os escravos negros, em 1888, e agora, em 2014, a Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, de honrosa origem búlgara, de forma indômita, traz ao paraíso da liberdade, o Brasil, levas e levas de escravos, de fenótipo de pele branca.
Coragem cívica e espírito libertário movem a Princesa Isabel do Caribe, proporcionando aos libertos a luz ofuscante da liberdade, inebriando-os com os sentimentos da fraternidade e seguindo os ensinamentos do poeta, escritor cubano, maçom, líder outrora de um povo livre, ensinando: “ A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço.” ( José Julian Martí Perez).
Venham mais médicos, venham todos os médicos da ilha, escravos brancos, que aqui serão libertados, podendo casar, miscigenar com os ex-colonizados, com os aborígenes, com os imigrantes de todos os recantos do mundo, ajudando a formatar este imenso cadinho civilizatório. Venham receber salários dignos, viajar livremente, receber novos documentos de identidade, fruir de nossa amizade brasileira, de nossa reconhecida hospitalidade.
O Brasil não tem fronteiras! Não há barreiras ideológicas, vedando o direito de ir e vir!
O Brasil não é um país, mas sim um continente gigantesco, vocacionado à fraternidade, de índole acolhedora.
Rendamos graças e louvores à Princesa Isabel do Caribe por sua generosidade e descortino.
Traga, Presidente, traga todos os escravos brancos da ilha, que nós os receberemos de braços abertos, a fim de que possam deixar as masmorras etéreas da escravização e viver em paz.
Venham todos os escravos brancos, que aqui serão libertos no Porto da Liberdade.  

José Carlos Gentili
Jornalista


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