L'infinito
Sempre caro mi fu quest'ermo colle
E questa siepe che da tanta parte
De'll ultimo orrizonte il guarde esclude.
Ma sedendo e mirando interminati
Spazi di là da quella, e sovrumani
Silenzi, e profondissima quiete,
Io nel pensier mi fingo, ove per poco
Il cor non si spaura. E come il vento
Odo stormir tra queste piante, io quello
Infinito silenzio a questa voce
Vo comparando; e mi sovvien l'eterno,
E le morte stagioni, e la presente
E viva, e'l suon di lei. Così tra questa
Immensità s'annega il pensier mio:
E'l naufragar m'è dolce in questo mare.
IN ENGLISH :
Always dear to me was this lonely hill,
And this hedge, which from so much part
Of the ultimate horizon the view excludes.
But sitting and gazing, boundless
Spaces beyond that, and more than human
Silences and profoundest quiet
I in thoughts pretend to myself, where almost
The heart is overwhelmed. And as the wind
I hear rustle through these plants, I such
Infinite silence to this voice
Go on comparing: and come to mind the eternal
And the dead seasons, and the present
And the living, and the sound of it. So through this
Immensity is drowned my thoughts:
And being shipwrecked is sweet to me in this sea.
O Infinito
Sempre cara me foi esta colina
Erma, e esta sebe, que de tanta parte
Do último horizonte, o olhar exclui.
Mas sentado a mirar, intermináveis
Espaços além dela, e sobre-humanos
Silêncios, e uma calma profundíssima
Eu crio em pensamentos, onde por pouco
Não treme o coração. E como o vento
Ouço fremir entre essas folhas, eu
O infinito silêncio àquela voz
Vou comparando, e vêm-me a eternidade
E as mortas estações, e esta, presente
E viva, e o seu ruído. Em meio a essa
Imensidão meu pensamento imerge
E é doce o naufragar-me nesse mar.
quem é o tradutor?
ResponderExcluirIngrid,
Excluiresta na edição completa do Leopardi pela Editora Nova Aguilar.
Não estou com o meu livro agora.
Apenas tenho a informação, te responderei.
Abraço
Ah sim, obrigada pela informação.
ExcluirIngrid,
ExcluirDESCOBRI NA INTERNET UMA TRADUÇÃO FEITA POR
Maurício Santana Dias...
segue abaixo...
“O INFINITO
Sempre caro me foi este ermo monte
E esta sebe, que de tanta parte
Do último horizonte exclui o olhar.
Mas sentando e mirando intermináveis
Espaços além desta e sobre-humanos
Silêncios de mais profunda quietude
Eu no pensar me finjo; onde por pouco
O coração não treme. E como ouço
Zunir o vento pelas plantas, eu
O infinito silêncio a essa voz
Vou comparando: e sobrevém o eterno
E as estações mortas e esta presente
E viva, e o seu soar. E assim entre esta
Imensidão se afoga o pensamento;
E o naufragar me é doce nesse mar.”
espero que gostes..
abs
БЕСКОНЕЧНОСТЬ
ResponderExcluirВсегда был мил мне этот холм пустынный
И изгородь, отнявшая у взгляда
Большую часть по краю горизонта.
Но, сидя здесь и глядя вдаль, пространства
Бескрайние за ними, и молчанье
Неведомое, и покой глубокий
Я представляю в мыслях; оттого
Почти в испуге сердце. И когда
Услышу ветерка в деревьях шелест,
Я с этим шумом сравниваю то
Молчанье бесконечное: и вечность,
И умершие года времена,
И нынешнее, звучное, живое,
Приходят мне на ум. И среди этой
Безмерности все мысли исчезают,
И сладостно тонуть мне в этом море.