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terça-feira, 17 de maio de 2011

NAIANA CARAPEBA


Janelas


Tive um relance de nossas vidas
Por detrás das janelas de casa
Enquanto a chuva caía, copiosamente...

Meu ser, desfragmentado -
Dissolvendo-se, conquanto abrigado da tempestade.
Molhado, embora apenas mirasse a precipitação.

Alheia a meu comando,
Alienada de todos imperativos sociais,
A vontade de atravessar a janela
Consome meu ser...

Mas nada importa,
Pois ao fim do dia
As porteiras são fechadas,
As janelas são cerradas -
E apenas meus olhos ainda enxergam, embora fechados.

Naiana Carapeba (14/05/2011)

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