aguardava-o
no silêncio da tarde
a última a tocar o verão
quando chegou
sorria
o eu que habito
inevitavelmente
ajoelhei
e pela sua mão
permiti-me entrar
bela a nossa comunhão
ele resplandecente
eu inteira
seguindo juntos
(Alcobaça, 22 setembro de 2013)
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