Sempre consegui vislumbrar todas as nuances que determinadas atitudes minhas pudessem assumir.
Descobri que não tenho a capacidade de controlar tudo a minha volta.
Em um determinado momento acreditei que mascarar a vida,
poderia me dar aquilo que faltava, mas que nem eu mesmo sabia.
Máscaras caem e a vida continua.
O que fica é o prazer, mesmo que momentâneo,
de achar que podemos mascarar quem somos,
sem qualquer consequência.
Tento reinventar-me.
É impossível.
Em todos os gestos, gostos e pensamentos,
eu me entrego.
Entendi que, em alguns momentos,
devemos saber a hora de tirar a máscara,
pra nós mesmos, e principalmente,
entender que somos além do que mostramos,
aquém do que sonhamos,
e devemos respeitar do fluxo divino da vida.
É a minha hora,
meu tempo de ser somente e inteiramente o que eu sou.
Talvez assim, eu, desnuda do engano de mim mesma, possa encontrar efetivamente o que necessito hoje.
Tiro a máscara, minimizo o sonho,
maximizo a vida que floresce em mim.
Respeito o tempo, a hora,
e todos os momentos que me levaram a este deslinde.
Quero a minha essência.
A máscara só adiou o inevitável:
meu crescimento.
Fica assim, por enquanto,
enquanto durar esse sentimento em mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário