Seguidores

quinta-feira, 7 de maio de 2015

SIMONE 24


Sempre consegui vislumbrar todas as nuances que determinadas atitudes minhas pudessem assumir. 
Descobri que não tenho a capacidade de controlar tudo a minha volta. 
Em um determinado momento acreditei que mascarar a vida, 
poderia me dar aquilo que faltava, mas que nem eu mesmo sabia. 
Máscaras caem e a vida continua. 
O que fica é o prazer, mesmo que momentâneo, 
de achar que podemos mascarar quem somos, 
sem qualquer consequência.

Tento reinventar-me. 
É impossível. 
Em todos os gestos, gostos e pensamentos, 
eu me entrego.

Entendi que, em alguns momentos, 
devemos saber a hora de tirar a máscara, 
pra nós mesmos, e principalmente, 
entender que somos além do que mostramos, 
aquém do que sonhamos, 
e devemos respeitar do fluxo divino da vida.
É a minha hora, 
meu tempo de ser somente e inteiramente o que eu sou. 
Talvez assim, eu, desnuda do engano de mim mesma, possa encontrar efetivamente o que necessito hoje.
Tiro a máscara, minimizo o sonho, 
maximizo a vida que floresce em mim. 
Respeito o tempo, a hora, 
e todos os momentos que me levaram a este deslinde.
Quero a minha essência. 
A máscara só adiou o inevitável: 
meu crescimento.
Fica assim, por enquanto, 
enquanto durar esse sentimento em mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário