Do Livro Sonetos de Guilherme de Almeida
publicado em parceria por :
Imprensa Oficial (ISBN 9788570605672) e
ABL (ISBN 9788574400969)
Soneto XVI
Se a gente soubesse, eu te dizia,
como os homens parecem tão pequenos
vistos do alto da nossa gelosia,
longe das dores e dos ais terrenos !
Se esta gente, que vai, soubesse ao menos
que na torre da nossa fantasia,
o amor, nos dias turvos ou serenos,
é o teu pão e o meu pão e cada dia !
Se esta gente soubesse ! Às vezes ouço
dizer. "Ela é tão linda ! Ele é tão moço !
O que há de ser aquela água-furtada ?! "
Se soubesse! - pensávamos. Contudo,
essa gente, que vai, sabe de tudo:
nós é que vamos sem saber de nada !
Se soubessemos,séria a vida mais fácil...
ResponderExcluirNão aprenderiamos.Para que,se já saberiamos?
Qual séria o sentido?
Se nada haveria de saber?
Melhor não sabermos nada,mas...
achando saber de tudo!
16 Dezembro 2011
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