SOB UMA ESTRELA PEQUENINA (1/2)
Me desculpe o acaso por chama-lo necessidade.
Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano.
Que a felicidade não se ofenda por toma-la como minha.
Que os mortos me perdoem por luzirem francamente na memoria.
Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo.
Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro.
Me perdoem guerras distantes, por trazer flores para casa.
Me perdoem, feridas abertas, por espetar o dedo.
Me desculpem os que clama das profundezas pelo disco de minuetos.
Me desculpe a gente nas estacoes pelo sono das cinco da manha.
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