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sexta-feira, 24 de abril de 2009

GABRIEL E OS AZULEJOS - PARTE 7


- Moço, e se um dia eu quiser um desenho diferente. Como é que eu faço para encontrar ?
- Como assim diferente ?
- De um jeito parecido com algo que imaginei.
- Existem desenhistas, ilustradores, pintores e outros artista e arteiros que podem desenhar para você.
- Legal ! Quando crescer quero ser Pintor.
Continuou procurando azulejos diferentes e encontrou um azulejo com o desenho de uma Lua. Pegou as moedinhas e levou o terceiro ladrilho.
Em casa brincava de inventar histórias....
Era uma vez um azulejo que queria viajar para Portugal....
Era uma vez uma Lua que queria mudar de lugar....
Era uma vez uma Arara que queria virar Elefante... 

quinta-feira, 23 de abril de 2009

GABRIEL E OS AZULEJOS - PARTE 6


Gabriel não gostou do que ouviu, ficou com a impressão que o pai não gostava da coleção dele.
- Vou continuar a juntar os meus azulejos. Custe o que custar !
Todo mês deixaria de lanchar um dia, para guardar o 1 real do azulejo.
E assim apenas tinha conseguido o valor certo, ia todo feliz escolher um novo azulejo.
Dessa vez reparou que tinha sumido aquela palavra que ele não gostava.
Agora podia se ler:
"Casa dos Azulejos"
Gabriel ficou bastante satisfeito com aquela mudança, e comentou com o vendedor:
- Agora sim, a placa ficou bonita !
- É Gabriel, voce tinha razão. Aquela  placa estava esquisita.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

GABRIEL E OS AZULEJOS - PARTE 5

Procurou mais um pouco, e a Arara acabou aparecendo. Guardou como se tivesse achado um Tesouro. Decidiu: Não mostraria a ninguém.
No dia seguinte mudou radicalmente de idéia. Mostraria para todo mundo, levou para o colégio e mostrou para os amigos, para os professores, e quando chegou em casa mostrou para a família inteira, ficaram impressionadíssimos com a beleza da Arara.
"Quando crescer vou desenhar azulejos"-pensou prazerosamente.
Num domingo contou ao Pai, que comentou:
-Meu filho, trate de estudar que é mais importante ! Depois você pensa nisso!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

GABRIEL E OS AZULEJOS - PARTE 4

-1 real !
Tirou as moedas do bolso, torcendo para que chegasse a 1 real,
curiosamente era exatamente o que ele tinha. 
Conseguiu comprar o primeiro azulejo,  foi para casa sorridente e feliz.
Era um ladrilho Português, e só aparecia um pedaço do desenho, o resto
era para imaginar. Gabriel imaginou o desenho inteiro, imaginou quem teria desenhado, imaginou quem teria feito, imaginou onde tinha sido fabricado, e continuou imaginando o mês inteiro.
No mês seguinte voltou na loja e pediu ao vendedor:
-Moço, dá para tirar a palavra Cemitério daquela placa ?
-Vou pensar !
Desta vez Gabriel queria encontrar um azulejo com uma Arara.
Achou Papagaio, Tucano, Louro, Galinha,   
Arara que é bom, nada !


terça-feira, 31 de março de 2009

GABRIEL E OS AZULEJOS - PARTE 3


É lá que podemos comprar pequenas quantidades para trocar algum azulejo
quando quebra ou completar alguma parede que desmoronou
-Então quer dizer que posso ir lá quando quiser ?
-Claro meu filho !
Gabriel foi dormir, agora estava mais tranquilo.
No dia seguinte passou de novo pela W3 e resolveu entrar no tal cemitério. 
Lá chegando disse ao vendedor :
-Moço, queria dar uma olhadinha nos azulejos.
-Voce quer algum em especial ?
-Posso ver todos ?
-Claro !
Com muita paciência, o vendedor mostrou um por um, e a cada novo azulejo que via aumentava a curiosidade de ver mais um.
O vendedor ficou cansado, Gabriel maravilhado. Nunca tinha visto tanto azulejos diferentes num mesmo lugar.
Aproveitou e perguntou :
-Moço, quanto custa cada um ?

segunda-feira, 30 de março de 2009

GABRIEL E OS AZULEJOS - PARTE 2


Durante a semana fazia uma boa caminhada até chegar ao colégio,  escolhia andar pela Avenida W3. Um dia assustou quando leu numa
placa: "CEMITÉRIO DOS AZULEJOS", voltou para casa triste pensando
na quantidade de azulejos falecidos.
Quando chegou em casa nem respirava.
-Mãe, não quero ir lá nunca !
-Lá onde meu filho ?
-Naquele cemitério.
A mãe se assustou com aquela frase tão estranha 
que imediatamente questionou :
-Gabriel, que história é essa de cemitério ?
-O cemitério dos azulejos que eu li na placa lá na W3.
-Ah bom, que susto. Não fique triste , eles chamam assim o depósito de vários azulejos que se encontram esgotados. Que são difíceis de encontrar.
-Como assim mamãe ?

sábado, 28 de março de 2009

GABRIEL E OS AZULEJOS - PARTE 1


O pai do Gabriel trabalhava numa construtora. Aos Domingos, levava o filho para conhecer as obras. 
Gabriel mexia em tudo, gostava de abrir as caixas de azulejos, tentava adivinhar que desenho seria, que cores encontraria, ficava bastante feliz e voltava para casa radiante. Pensava: 
"Quando crescer vou juntar azulejos."