PARA MARIA FERNANDA !!!
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segunda-feira, 31 de março de 2014
Cássia Rodrigues
No meio do caminho havia uma ponte
No meio do caminho, havia uma ponte!
Ponte que liga um lado a outro
Mas qual lado seguir?
No meio do caminho, havia uma ponte!
De um lado, a realidade dura e cruel.
Do outro, sonhos de felicidade.
Mas qual lado seguir?
Diante da indecisão,
Talvez o caminho a seguir não seja
Nem um lado e nem outro.
E devesse mesmo é ficar no meio do caminho
A contemplar o horizonte!!
domingo, 30 de março de 2014
sábado, 29 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
domingo, 23 de março de 2014
sábado, 22 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
NAIANA CARAPEBA
Partiu.
Atrás de si, o vazio.
Nenhuma lembrança.
Apenas um leão que ruge -
Floresta que se tornou seu corpo.
Partiu.
Atrás de si, a chuva.
Nenhum marco.
Apenas páginas viradas -
Madeira que se insculpiu em poesia.
Partiu.
Atrás de si, o oceano.
Nenhuma música.
Apenas ruídos surdos -
Árvores assassinadas que foram tombadas em sua floresta nua.
Naiana Carapeba
19/03/2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
Caio Márcio Olímpio !!!
Pedrinha no rim e a Memória da Dor
Três e meia da madrugada desta quarta-feira. Abro repentinamente os olhos e a memória da dor lombar ressurge de imediato em meu cérebro. Nunca fui operado, não sofri fraturas, a saúde sempre foi minha aliada, reflito, como consolo e encorajamento. Respiro fundo e no escuro calculo o que fazer.
Pelos menos o carro está na garagem, revisado pelo anjo disfarçado de mecânico que veio morar bem na esquina de minha rua. Se for preciso, posso dirigir até a UPA mais próxima para reabastecer minhas veias com o milagroso buscopan.
Por que as pedras resolvem rolar justamente nesses silenciosos horários de solidão noturna?, questiono, enquanto tateio paredes até o banheiro.
O tempo passa e testemunha minhas andanças pela casa para aliviar a dor crescente. Cinco e meia ela se torna insuportável. Dirigir, impossível. O taxista percebe minha aflição durante a ligação para o ponto e em cinco minutos estaciona em meu portão.
Em zique-zague ultrapassa os poucos carros que trafegam pela José Cândido da Silveira. Atinge a Cristiano Machado ainda relativamente tranquila. Quando noto, já estou sendo despejado na recepção da Unidade de Pronto Atendimento.
Carteira de identidade mostrada, a auxiliar de enfermagem prepara uma injeção enquanto estico o meu braço esquerdo com uma expressão de alívio.
Pouco depois o paraíso chega, diluído no soro transparente que pinga dentro de mim, pendurado em um tripé metálico bem ao meu lado. Recebo alta cerca de uma hora depois.
Volto para casa de ônibus, mas pisando em nuvens. Sou recebido em festa por cães e gatos loucos de saudades e também por ração.
A vida é assim mesmo.
Três e meia da madrugada desta quarta-feira. Abro repentinamente os olhos e a memória da dor lombar ressurge de imediato em meu cérebro. Nunca fui operado, não sofri fraturas, a saúde sempre foi minha aliada, reflito, como consolo e encorajamento. Respiro fundo e no escuro calculo o que fazer.
Pelos menos o carro está na garagem, revisado pelo anjo disfarçado de mecânico que veio morar bem na esquina de minha rua. Se for preciso, posso dirigir até a UPA mais próxima para reabastecer minhas veias com o milagroso buscopan.
Por que as pedras resolvem rolar justamente nesses silenciosos horários de solidão noturna?, questiono, enquanto tateio paredes até o banheiro.
O tempo passa e testemunha minhas andanças pela casa para aliviar a dor crescente. Cinco e meia ela se torna insuportável. Dirigir, impossível. O taxista percebe minha aflição durante a ligação para o ponto e em cinco minutos estaciona em meu portão.
Em zique-zague ultrapassa os poucos carros que trafegam pela José Cândido da Silveira. Atinge a Cristiano Machado ainda relativamente tranquila. Quando noto, já estou sendo despejado na recepção da Unidade de Pronto Atendimento.
Carteira de identidade mostrada, a auxiliar de enfermagem prepara uma injeção enquanto estico o meu braço esquerdo com uma expressão de alívio.
Pouco depois o paraíso chega, diluído no soro transparente que pinga dentro de mim, pendurado em um tripé metálico bem ao meu lado. Recebo alta cerca de uma hora depois.
Volto para casa de ônibus, mas pisando em nuvens. Sou recebido em festa por cães e gatos loucos de saudades e também por ração.
A vida é assim mesmo.
Tem sempre uma pedra no caminho.
Só não pode nos derrubar.
A dor ?
Nem lembro mais.
segunda-feira, 17 de março de 2014
domingo, 16 de março de 2014
HOMENAGEM A KELLEN ALVES
Há três coisas na vida que jamais retornarão:
O tempo
As palavras
As oportunidades
Há três coisas na vida que podem destruir uma pessoa:
A ira
O orgulho
Não perdoar
Há três coisas na vida que você nunca deve perder:
A paz
A esperança
A honestidade
Há três coisas na vida de maior valor:
O amor
A bondade
A família e os amigos
Há três coisas na vida que formam uma pessoa:
A sinceridade
O compromomisso
O trabalho árduo
E há três Pessoas Divinas que são verdadeiramente constantes:
O Pai
O Filho
O Espírito Santo.
O tempo
As palavras
As oportunidades
Há três coisas na vida que podem destruir uma pessoa:
A ira
O orgulho
Não perdoar
Há três coisas na vida que você nunca deve perder:
A paz
A esperança
A honestidade
Há três coisas na vida de maior valor:
O amor
A bondade
A família e os amigos
Há três coisas na vida que formam uma pessoa:
A sinceridade
O compromomisso
O trabalho árduo
E há três Pessoas Divinas que são verdadeiramente constantes:
O Pai
O Filho
O Espírito Santo.
sábado, 15 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
ANGELA E ANGELO
ESPERAR SETE DIAS E SETE NOITES
ERA O PRIMEIRO TESTE QUE ELA FARIA COM ELE...
SE ELE RESISTISSE, PASSARIA PARA A SEGUNDA FASE...
CASO NÃO, SERIA ELIMINADO PARA SEMPRE...
ANGELO NÃO CONHECIA MUITO BEM AS REGRAS DO JOGO..
MAS QUERIA A ANGELA...
FARIA QUALQUER TESTE...
ANGELA QUERIA PROVAR PARA ELA MESMO
QUE NINGUEM QUE AMA
PODE RESISTIR ...
A SETE DIAS E SETE NOITES...
NEM ELA RESISTIRIA...
TEMPOS MODERNOS...
ONDE O QUE VALE É A AUSÊNCIA...
QUANTO MAIS TEMPO VC CONSEGUIR FICAR SEM O OUTRO...
FICA PROVADO E COMPROVADO,
QUE VAI TER UM ÓTIMO RELACIONAMENTO...
QUE VC PODERÁ VIVER MUITO BEM COM O OUTRO...
PARA SEMPRE...
IMAGINEM VOCES QUE ESSE ERA APENAS...
O PRIMEIRO TESTE...
DAQUI A SETE DIAS SE ANGELO SOBREVIVER
ESCREVO O SEGUNDO TESTE...
TORÇAMOS PARA ELE...
E PARA ELA TAMBEM PARAR
DE FAZER ESSES TESTES...
quarta-feira, 12 de março de 2014
Coldplay - Viva La Vida (in LEGO)
)
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you're gone there was never
Never an honest word
But that was when I ruled the world
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Woahahahah oh, woahahah oh
Woahahahah oh, woahahah oh,
Woahahahah
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
ooooooh ooh oooooh oh ooooooh oh oooooh ooh.
Songwriters
MARTIN, CHRISTOPHER ANTHONY JOHN / BERRYMAN, GUY RUPERT / BUCKLAND, JONATHAN MARK / CHAMPION, WILLIAM / FUJII, DAISUKE
Published by
Lyrics © Universal Music Publishing Group
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you're gone there was never
Never an honest word
But that was when I ruled the world
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Woahahahah oh, woahahah oh
Woahahahah oh, woahahah oh,
Woahahahah
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
ooooooh ooh oooooh oh ooooooh oh oooooh ooh.
Songwriters
MARTIN, CHRISTOPHER ANTHONY JOHN / BERRYMAN, GUY RUPERT / BUCKLAND, JONATHAN MARK / CHAMPION, WILLIAM / FUJII, DAISUKE
Published by
Lyrics © Universal Music Publishing Group
Coldplay - Viva La Vida (UNSTAGED)
)
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you're gone there was never
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Once you're gone there was never
Never an honest word
But that was when I ruled the world
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Woahahahah oh, woahahah oh
Woahahahah oh, woahahah oh,
Woahahahah
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Woahahahah oh, woahahah oh
Woahahahah oh, woahahah oh,
Woahahahah
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
ooooooh ooh oooooh oh ooooooh oh oooooh ooh.
Songwriters
MARTIN, CHRISTOPHER ANTHONY JOHN / BERRYMAN, GUY RUPERT / BUCKLAND, JONATHAN MARK / CHAMPION, WILLIAM / FUJII, DAISUKE
MARTIN, CHRISTOPHER ANTHONY JOHN / BERRYMAN, GUY RUPERT / BUCKLAND, JONATHAN MARK / CHAMPION, WILLIAM / FUJII, DAISUKE
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Lyrics © Universal Music Publishing
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terça-feira, 11 de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
Julia e os Balões & Julia and the balloons
APRECIAÇÃO
Recentemente fui tocado delicadamente
por dois livros de Marco Coiatelli.
Na estiva diária de leituras incessantes,
a leitura de A Tartaruga e o Jabuti
e de Julia e os Balões
se sobrepuseram ao comum.
Deixaram-me feliz.
Retornaram no meu sonho e
na recordação agradável.
Retornar ao aprazível não é um sinal de felicidade?
Lembro da escrita direta, curta,
clara que parece tudo dizer na simplicidade:
"tinha balão grandão, do tamanho de um avião,
e pequenininho, do tamanho de um dedinho."
Vemos o significanteninho retornando.
E o balão na variedade partindo.
Temos nosso ninho infantil
e nosso ar que nos porta
não sabemos bem para onde.
Fez-me pensar como seres humanos na fragilidade, na alegria e na pureza de cada movimento do existir.
Assim, a delicadeza se impôs ao ritmo de vida incessante apontando a grande aventura do existir.
Fiquei tomado pelos livrinhos
e fiz testes com crianças próximas.
O teste da ocorrência do pedido das crianças:
"Conta de novo!"
Minha filhinha de dois aninhos,
suas amigas, queriam insistentemente
voltar aos balões do Marco.
De alguma maneira sabiam que eram como os balões. A metáfora de sermos como balões permite vermo-nos em acontecimento.
Mostra que a vida nos leva e que ela transcorre.
Ela é poiesis.
Brota da gente.
E podemos ir com ela.
Toca-nos as cores da vida e das duas historinhas.
Elas também são da ordem do que ocorre antes do pensar reativo, intelectual.
A cor se apresenta.
A junção entre um autor sensível
e um ilustrador é única.
Foi a felicidade do encontro criativo.
A leitura dos livrinhos de Marco levou-me para um viver em fluxo, a vida como ela é
e na felicidade que pode vir a nos acontecer.
E, confesso, minha filhinha de dois aninhos ficou pedindo para relê-los sem cessar, como a querer fazer a grande aventura da vida.
APRECIAÇÃO DO PROF. DR. FRANCISCO MARTINS ( PSIQUIATRA, PSICÓLOGO, PSICANALISTA)
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