Desde Dezembro estava num processo profundo de reflexões...
Agora era obrigada a pensar em coisas da Vida que nunca tinha sequer preocupado...tinha quem se preocupasse.
A Vida de antes era sorrir e mandar beijos para a amada pela janela, quando partia e quando chegava...
Agora a amada tinha partido para longe, aqueles lugares que só a memória alcança...
Então:
Sorrir para o quê ?
Olhar para a janela, para não encontrar ?
Sem sorrisos !
Sem janelas !
E eis que de repente encontra alguém que estava sempre sorrindo, não que fosse idiota, talvez fosse feliz, talvez até então não tivesse perdido nada de relevante, interpretações a parte, ele sorria !
Ela sorriu sem querer, e sem pensar...
depois pensou e não quis mais sorrir...
Estaria desrespeitando a Amada ?
Ela não sabia, pois ninguém tinha contado...
Que aqueles sorrisos e beijos não estão só na Memória...
Estão também nesse Infinito Ar que é o Amar...
14 fevereiro 2010
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