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quinta-feira, 20 de março de 2014

NAIANA CARAPEBA



Partiu.
Atrás de si, o vazio.
Nenhuma lembrança.
Apenas um leão que ruge -
Floresta que se tornou seu corpo.

Partiu.
Atrás de si, a chuva.
Nenhum marco.
Apenas páginas viradas -
Madeira que se insculpiu em poesia.

Partiu.
Atrás de si, o oceano.
Nenhuma música.
Apenas ruídos surdos -
Árvores assassinadas que foram tombadas em sua floresta nua.

Naiana Carapeba 
19/03/2014

2 comentários:

  1. Partiu.
    Atras de si a esperança
    De um dia
    Poder voltar.

    Quem sabe, um dia...

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