E eu que gostava tanto de presença me encontro agora digerindo ausências, descobrindo os abandonos dos sentimentos bons.
Furto sorrisos soltos e esquecidos nos cantos de diversas bocas solitárias por aí.
Compulsivamente busco o ritmo compassado das batidas cardíacas de corações cansados.
Flerto com o efêmero, furto restos de sentimentos descartados por quem já não acredita nas paixões.
Deixei de ser par, sem aprender a ser ímpar.
Perdi a noção de ser única e, esse aprendizado eu deixo para o tempo que sempre me fez ver o que os olhos não enxergam e o que não percebe o coração.
E o que importa?
Eu me bastar, sem tempo.
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