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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Luca Milanese



In fondo

In fondo si pianta quel seme
In fondo alla fine del mondo
In fondo non bastano mai le parole
In fondo siamo soli
In fondo agli occhi c’è l’anima
In fondo all’oceano c’è una conchiglia con un tesoro segreto
In fondo pirati ancora lo stanno cercando
In fondo alla fiamma c’è un fumo
In fondo alle cose c’è la verità
In fondo alle guerre c’è la pace
In fondo mi nascondo dietro una parola
In fondo luce
In fondo alle piazze c’è la gente
In fondo a un sogno c’è un desiderio
In fondo alla pagina c’è un punto
In fondo alle sbarre c’è un segno
In fondo alla luna c’è un passo
In fondo alla storia c’è un senso
In fondo al muro c’è un varco
In fondo pace
In fondo al mondo c’è un saggio
In fondo al saggio c’è un mondo di esperienza
In fondo agli occhi una lacrima
In fondo al quadro una sagoma
In fondo alla stanza c’è una cassaforte
In fondo alle dita c’è un anello
In fondo alla fede c’è una scommessa
In fondo alla storia c’è un incrocio di storie
In fondo a una canzone solo parole
In fondo al destino c’è un giudizio
In fondo alla mia storia ci siete anche voi
In fondo me
In fondo amo.


Il passero

Passerò su queste cose non convenzionali
Passerò un’altra volta aspettando un altro sogno
Passerò dal grattacielo al cielo stellato senza un tetto
Passerò dai lampi e dai tuoni tra parole ed emozioni
Passerò dall’alba al tramonto e sera
Per tenerti compagnia anche nel cuore della notte
Quando non hai sonno e tutto intorno a te è spento
Passerò come un uccello che sbattendo le ali cavalca le correnti d’aria impercettibili
Passerò dalle pietre e le piante e da piccolo ti sembrerò gigante
Passerò in ogni luogo dove eri stato e sarò ogni luogo dove andrai
Per sempre insieme mai più solitario.


I Magi

I Magi si misero in viaggio da molto lontano
Dall’oriente per portare i loro doni
L’uomo d’occidente viaggia distratto in cerca di emozioni
Gli occhi si fondono al cielo stellato
Un’alchimia di luci ed emozioni si potrebbe pensare
Ma fino ad ora a passo svelto seguono quella scia lunare
E le correnti d’aria li guidano
Segni da esplorare
Sentieri da ripercorrere
Ostacoli e peripezie da affrontare
Un’altra volta
Un’altra notte
Una nuova e più lucente luce sale
E la cometa
Domina il cielo
E il mare si tinge di oro
Quasi un’attrattiva magnetica
Quasi le stesse orme
Custodi del mondo
Saggi e mercanti di generazioni
Portano i doni i Magi
In cuor loro già sapevano
L’inganno del re
Partiti dalle distese aride d’oriente
Custodi d’eternità
Mentirono ai potenti
Seguaci e maestri d’umanità
Sostando
Bluffando
Sapevano
Occhi verdi
E passo svelto dei loro dromedari
Trovarono da soli la strada per superare il deserto
Offrirono oro incenso e mirra
E vissero di felicità.

da Luca Milanese, Rime a sorpresa, Todi (Pg), Tau editore, 2020

sábado, 23 de janeiro de 2021

Mazé Torquato Chotil




CORES E FORMAS DA ARTE NAÏF

 23/01/2021 Mazé Torquato Chotil Arte e Música

As origens da pintura primitiva e sua expressão por artistas brasileiros 

Segundo o dicionário francês Larousse, naïfquer dizer natural, espontâneo, sincero. O nosso Aurélio emprega-o para o artista e para a arte, especialmente a pintura, aquela desvinculada da tradição erudita convencional e da de vanguarda, e que é espontânea e popularesca na forma sempre figurativa, valendo-se de cores vivas e simbólicasingênuas. 

Encontramos o termo naïf no Salon des Independents (Salão dos Independentes), de 1886, em Paris, para se referir aos trabalhos de Henri Rousseau (1844-1910), também conhecido como Le Douanier Rousseau (O Aduaneiro Rousseau, por ter sido ele inspetor alfandegário), o mais célebre dos pintores do gênero da França*. Na época dos impressionistas, “Rousseau, pessoa ingênua, sem formação acadêmica, insistia em pintar. Foi acolhido pelos modernistas e convidado a expor seus quadros no salão dos independentes, eufemismo elegante para não dizer salão dos renegados. Rousseau era diferente, não se encaixava como impressionista. Foi chamado de pintor naïf!”, explica o especialista franco-belga Jacques Ardies, há mais de 40 anos no Brasil e proprietário da maior galeria de arte naïf de São Paulo, além de autor de dois livros sobre o tema**.

Capa do livro A Arte Naïf no Brasil II, de J. Ardies. Fonte: site da Galeria.

 

ANTES MESMO DA INVENÇÃO DA ESCRITA

A arte ingênua ou ainda primitiva existe desde que o homem desenha, pinta, grava e esculpe. Ela remonta à arte rupestre – inscrita em rochas durante a Pré-História – como se vê na gruta de Lascaux, no sudoeste da França, ou, ainda, na Serra da Capivara, no estado do Piauí, Brasil. Os pintores naïfs são autodidatas, não quiseram ou não puderam seguir uma escola de Belas Artes, mas, por teimosia, acreditam que podem pintar algo relevante. Sem orientação de professores, têm dificuldades, mas, aos poucos, com muita obstinação, acabam encontrando uma forma pessoal de se expressar. De pintores amadores se transformam em artistas, quando conseguem contornar as dificuldades técnicas e inventar a sua linguagem, expõe Ardies. 

De forma voluntária ou não, os artistas naïfs não respeitam as regras de perspectiva, utilizam cores intensas e têm uma preocupação com a emoção, ao retratarem o que sentem. O que impressiona o especialista francês é a enorme quantidade de artistas de grande talento que, cada um à sua maneira, exprimem as próprias lembranças. No seu entender, eles conseguem, como poucos, expressar suas emoções e, o mais interessante, é a arte que melhor expressa o sentimento de um povo. 

Se a França foi o berço da arte naïf com Rousseau, mas, também, com Camile Bombois, Beauchant, Vivin, Séraphine de Senlis, Andre Demonchy, Maurice Loirand..., ela se espalhou pelo mundo: Itália, antiga Iugoslávia, Bulgária... A antiga Iugoslávia se destacou na década de 1950 com artistas como Ivan Rabuzin, Josip Generalic, Anton Bahunex, Vecenaj, que expressavam o trabalho duro na terra e por usarem uma técnica ancestral da região, a pintura sobre vidro.

Em seguida, os pintores naïfs do Haiti tiveram uma atenção especial, a exemplo de Préfète Duffaut, Philomé Obin, Louis Joseph, interesse que foi decaindo à medida que pintavam quadros parecidos e repetitivos.

 

NO BRASIL, DE 1937 ATÉ HOJE 

Inicialmente, encontramos, no país, Emídio de Souza, Heitor dos Prazeres, Cardosinho, Wilma Ramos, Chico da Silva, José Antonio da Silva, Ivonaldo Veloso, Antônio Poteiro, Isabel de Jesus, Djanira da Motta, Iracema Arditi, Isabel de Jesus, para citar somente alguns. 

Certamente, o francês Lucien Finkelstein (1931-2008), que se instalou no país no fim dos anos 1940, nos seus 16 anos, foi importante para o desenvolvimento da arte naïf. Ele comprou seu primeiro quadro – Sambistas – de Heitor dos Prazeres, e não parou mais. Virou colecionador com um importante acervo. 

Em 1995, Finkelstein criou o Museu Internacional de Arte Naïf (MIAN), no Cosme Velho, no Rio de Janeiro (mesmo bairro onde morou nosso Machado de Assis), numa casa tombada, que serviu de ateliê para Eliseu Visconti (autor das pinturas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), bem ao lado do bondinho que leva ao Corcovado. 

Com um acervo permanente de 6 mil pinturas de artistas de 120 países, a maior coleção do gênero no mundo, segundo especialistas. O museu, segundo Jacqueline Finkelstein, filha de seu criador, sem patrocínio ou apoio financeiro para manter a estrutura ativa, teve que encerrar as atividades em 2016, infelizmente. Uma boa notícia foi anunciada em outubro último: a criação do Mini Museu de Arte Naïf – o MIMAN –, na cidade de Paraty, litoral sul do estado do Rio de Janeiro, tendo Jacqueline Finkelstein como uma das curadoras. Com a proposta de apresentar telas de formato pequeno, o museu deve abrir suas portas em julho próximo. 

No estado de Goiás, existe outro museu, o Instituto Antônio Poteiro, fundado em 2011, com a finalidade de preservar a história e a obra do artista plástico e acolher, promover e divulgar trabalhos de outros artistas, incentivando novos talentos.  

Por outro lado, a Bienal Naïfs do Brasil, realizada há 30 anos, em Piracicaba, interior de São Paulo, também exerce um papel valioso na divulgação desta arte, atraindo artistas de muitos pontos do país, com o Prêmio Destaque-Aquisição, Prêmio Incentivo e Menção especial.  Sob a curadoria de Ana Avelar e Renata Felinto, a sua 15ª edição – récem-realizada de forma virtual, por causa da pandemia – premiou O Martírio de Nossa Senhora do Brasil, tela da artista Shila Joaquim (São Matheus-ES).

O Martírio de Nossa Senhora do Brasil, de Shila Joaquim. Foto: Isabela Matheus. Fonte: Sesc Piracicaba. 

Se vimos, depois dos primeiros anos, tantos artistas entrarem na história da arte naïf, a exemplo de Waldomiro de Deus, muitos outros estão trabalhando nela, hoje. Como no passado, eles passam ao largo da educação formal em artes visuais e encontram brechas em seus cotidianos de sobrevivência, como mulheres trabalhadoras nos próprios lares ou, ainda, herdeiros de uma tradição naïf da família. “São pessoas reunidas em coletividades para refletir e produzir artes visuais para além dos limites determinados, sejam eles estéticos ou espaciais. São pessoas que desejam produzir arte a partir de suas próprias convicções e não da retomada da linha histórica e excludente das artes visuais. Elas sempre existiram e estão por todo o país”, explica Renata Felinto, artista, professora e também curadora da bienal deste ano. 

Para Renata, na arte naïf, encontramos artistas que se expressam, criam a partir de uma variedade enorme de técnicas e de linguagens, para além da tradição da pintura. “Eu admiro muitas pintoras, muitas, mesmo. Destacaria, aqui, a vencedora da bienal, Shila Joaquim, que acompanho há anos e cuja temática feminina não aparece como um tema em voga, mas, sim, porque está presente na sua pesquisa. Bem como a Con Silva, que, há anos, tem debatido relações étnico-raciais em suas obras. Ou, ainda, a Carmela Pereira, que conheci com a Bienal e considero que temos de aproveitar essa mulher, para que seu trabalho seja conhecido, apreciado e adquirido”, completa a curadora da bienal de 2020.

A primeira vez que ouvi o termo ‘arte naïf’ foi na redação de um jornal na periferia oeste da Grande São Paulo, onde trabalhava como repórter, nos anos 1980. E quem o utilizou foi o pintor baiano Waldomiro de Deus, que depois de uma turnê pela Europa e de ter feito nome no mundo naïf, se instalou em Osasco, cidade daquela região. Ele tem obras repertoriadas em vários livros editados aqui na França*** e no Brasil****, assim como em diversos museus e colecionadores particulares.    

Catálogos e livro sobre Waldomiro de Deus. Foto: Mazé T. Chotil 

Segundo Jacques Ardies, o Brasil se destaca, hoje, internacionalmente, por possuir uma quantidade importante de ótimos artistas espalhados pelo país, que mostram uma arte criativa e ligada às raízes da cultura brasileira. Waldomiro de Deus, nos seus 76 anos, continua na paisagem da arte naïf brasileira, arrastou sua irmã Waldeci de Deus nos primeiros tempos e, depois, nos últimos 20 anos, sua mulher Lourdes de Deus. 

Viva São João, de Lourdes de Deus. Fonte: ilustração do livro Lembranças do Sítio, de Mazé T. Chotil.

Gosto deste estilo de pintura por pelo menos duas razões: suas cores vivas e o retrato de um Brasil profundo, passado ou presente. Um universo de festas juninas, de bumba meu boi, pau-de-sebo, mas também de questões sociais, como a deflorestação da Amazônia e a destruição de povos indígenas. 

Eis uma arte que é um convite a descobrir o país, suas regiões, suas culturas, suas cores...

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* Esta arte pode ser vista em muitos museus franceses especializados, entre eles Musée d’art naïf de Vicq (em  Ile-de-France), Musée International d'Art Naïf Anatole Jakovsky (em Nice); Musée d’Art Naïf et d’Arts Singuliers, Le MANAS (em Laval, cidade natal de Douanier Rousseau) e Musée des arts naïfs et populaires (em (em Noyers-sur-Serein).  

 

** A Arte Naïf no Brasil (1998) e A Arte Naïf no Brasil II (2014). Galeria Jacques Ardies.

 

*** Álbum mondial de la peinture naïveFourny, Max, Editions Hervas, 1990.

****  Os Pincéis de Deus - Vida e Obra do Pintor Naïf Waldomiro de Deus. D'Ambrosio, Oscar (2001); Waldomiro de Deus: 50 anos de pintura. Centro Cultural Correios (2012); Contando a arte de Waldomiro de Deus. Oscar D'Ambrosio. São paulo: Noovha América (2014). 

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Mazé Torquato Chotil

Jornalista, pesquisadora e autora. Natural de Glória de Dourados (MS), morou também em São Paulo. Doutora em ciências da informação e da comunicação pela Universidade de Paris VIII, é pós-doutora pela École des hautes études en sciences sociales e vive em Paris desde 1985.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Gonçalo Ivo em 9-I-2021


Giovanni Bellini, Alegoria sacra


                                                          “Logo percebi o grito melancólico de uma

                                                            ave de rapina, instaurou-se o silêncio do

                                                            eterno começo, o mundo como ele sempre

                                                            foi, no estado de não ser »

                                                                                                   Carl Gustav Jung.

 

A imobilidade é a gênese de tudo, e a partir dessa ideia, percorro uma vereda de pensamentos tortuosos que me levam a Giovanni Bellini, (1430 – 1516). Como num espelho, experimento, em Alegoria sacra, o físico e o imaterial, o estático e o que de forma lenta se move, como a bruma úmida da manhã. Essa pintura, provavelmente executada entre 1490 e 1500, é, para mim, uma das mais intrigantes, potentes e relevantes obras do Cinquecento. Nela, o espaço, erguido com absoluto rigor de pureza e secreta geometria euclidiana, como numa villa de Andrea Palladio, no Broadway Boogie Woogie de Piet Mondrian ou na extensa série Homenagem ao quadrado de Josef Albers, evidencia um delicado tonalismo, em que sombras e enigmáticas luzes brandas carregam um doce colorido e fazem nossas retinas estarem vigilantes, como janelas abertas a transpassar umbrais capazes de conduzir-nos ao sonho.

Bellini nos oferece um lugar onde jamais estaremos. Vivemos o mundo imaginário, um teatro de formas e cores desse solitário artesão a forjar o eterno. Vagamos entre os inúmeros planos da diáfana paisagem, onde o todo jamais será corrompido.

As figuras idealizadas por esse artista veneziano ora flutuam, ora estão em repouso, petrificadas. Em distintos momentos, percebo lapsos, como se eles professassem o mistério da sacra conversação. Espalham o indivisível e ocupam lugares no campo pictórico, como se fossem peças de xadrez, no metafórico, geométrico e marmóreo piso dessa varanda mágica. Estarão a arguir  o terrestre, o mito, o sacro, a gravidade e o ilusório mistério da levitação?

Há uma atmosfera imaterial entre a varanda, o espelho d’água subjacente, os pedregosos montes e os personagens. Intuímos o etéreo na paisagem, como se no passado pudéssemos prenunciar o requinte das últimas pinturas de Paul Cézanne em Aix-en-Provence. O colorido é próximo ao do mestre francês;  nele, sentimos a umidade, a luz que se irradia na refratária atmosfera, e chegamos a ser tocados pela leve corrente de ar vinda do golfo de Marseille. É notório que o artista de Aix não admirava os primitivos italianos, como Masaccio, Giotto e Duccio. Preferia uma pintura mais espacial, como as de Veronese, Ticiano e Tiepolo.

Cézanne estava mais próximo de uma arte que pudesse representar a atmosfera em sutis, refinadas e sucessivas membranas. Afirmava que entre o espectador  e a paisagem havia um percurso de planos e transparências a serem percorridos pelo olhar.

Uma pequena árvore frutífera deslocada do centro da varanda, rodeada por quatro crianças, anima esta enigmática metáfora da árvore da vida.  São Sebastião, com duas flechas ortogonais a penetrar seu corpo, jaz imóvel. Toda a composição é um mosaico que reflete sobre o agora e o eterno.

O intrincado jogo de xadrez que emana da Alegoria sacra é mais do que o sonho perfeito. Interpreto nele os mundos existentes em ambos os lados de uma fina pele que divide o divino, o sublime e a felicidade do lugar da sombra onde o esquecimento sempre triunfa.

 

 

Vargem Grande, 9 de janeiro de 2021.


ORIGINALMENTE PUBLICADO 

NA REVISTA DASARTES

EDIÇÃO NÚMERO 103

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Olavo Bilac - Janeiro




      Janeiro:

 

Eu sou o mês primeiro,

O cálido Janeiro!

Ouvi minha canção!

Dou festas e presentes...

E os corações contentes,

Quando apareço, estão.

 

Quando apareço, os sinos

Começam cristalinos,

A erguer o alegre som.

Trago para as crianças

Afagos, esperanças,

E festas de Ano-Bom.

 

Mas, se a alegria espalho,

Desejo que o trabalho

Vos possa reunir:

Meses, eu vos saúdo!

Eu sou o mês do estudo:

As aulas vão se abrir!

sábado, 16 de janeiro de 2021

Primeiros Livros Infantis no Brasil




Alguns Autores consideram dois livros como origem da literatura infantil no Brasil.

O primeiro seria de 1896: “Os Contos da Carochinha” de Alberto Figueiredo Pimentel.

E o segundo de 1918:
Filha da Floresta de
Thales Castanho de Andrade.

Devagar vou tentando  historiar a literatura infantil no Brasil.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Beatriz Milhazes




Felicidade poder em 2021, visitar e interagir com as 170 obras de Beatriz Milhazes ...

Muitas Milhas essa querida Mil Milhazes ...

Vencendo resistências e criando prazeres ... esse o prazer estético perdido entre tantos prazeres ...

Neste momento parece termos reduzido o nosso conhecimento e prática dos inúmeros prazeres que o Universo nos presenteia.

Parece que somente o primeiro prazer, aquele descoberto por Adão e Eva sobrevive, aumentando exponencialmente dia a dia.

Então que aparece uma belíssima novidade ...
Imperdível !!!

A exposição de Beatriz Milhazes !!! 
Parabéns !!! 
Parabéns !!!