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domingo, 31 de maio de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
FRAGMENTO 4
A Lua já estava feita ...
Então fez se o Sol ...
Quem conhece a Noite ...
Sabe quão difícil é o dia ...
E quem trabalha de dia ..
Não consegue conhecer a dificuldade da Noite ...
Assim são duas tribos
Que se conhecem ...
Mas não convivem ...
Entre a Noite e o dia ...
Existe o Sonho !!!
Entre o dia e a noite
Existe a Realidade !!!
Cada um no seu turno ...
Assim comunhamos
comungamos
e caminhamos ...
quinta-feira, 28 de maio de 2015
FRAGMENTO 3
Caminhada
Pode ser descalço ?
Ou sem saber o que se calça ?
Caminhar,
é para todos ?
Correr,
para quem consegue ?
Percorrer,
Só para poucos ?
Peregrinar,
só para os Fiéis ?
Circular,
só para os Loucos ?
Perambular,
Só para os ambulantes ?
Passear,
Só para os asseados ?
Andar,
Só para os andarilhos ?
Tropeçar,
Só para os desatentos ?
quarta-feira, 27 de maio de 2015
SIMONE 2
"Hoje amanheci sol.
Adjetivando os sentimentos que guardei por tempo demais.
E do que fui ficou a saudade.
Sinto falta de tudo que nunca houve, e de todos os momentos ficou somente um instante:
o que nem aconteceu.
O sonho foi mais forte que a realidade,
e faz falta aquilo que jamais foi.
Quem dera pudesse domar a vida em mim,
o que faço é só retê-la, e de vez em quando,
ela ainda acha um jeito de se intensificar sem autorização."
FRAGMENTO 2
Presentes
Do meu pai a realidade .
Da minha mãe o sonho ..
Do meu pai a Flanela .
Da minha mãe o Flanar ...
Do meu pai a Velhice .
Da minha mãe a Infância ...
Do meu pai a Igreja .
Da minha mãe o rezar .
Do meu pai a fila .
Da minha mãe o furar a fila .
Do meu pai o ouvir .
Da minha mãe o falar .
Do meu pai a música .
Da minha mãe a letra .
Do meu pai o assovio .
Da minha mãe o cantar ..
Do meu pai o fazer .
Da minha mãe o admirar .
Do meu pai o trabalhar ,
Da minha mãe o descansar .
Do meu pai o livro .
Da minha mãe o ler ...
Do meu pai o raciocinar .
Da minha mãe o Amar .
terça-feira, 26 de maio de 2015
FRAGMENTO ZERO
Em Criança brincavamos de animar os seres inanimados ...
E assim em um instante a caneta se transformava em um infante a descobrir coisas extraordinárias do mundo em um papel ordinário.
Assim também acontecia com aquele nosso pequeno carro matchbox que se transformava no mais potente carro, concorrendo com Ferraris e Lamborguinis, e ganhando sempre qualquer corrida.
As primeiras com apenas algumas horas a frente, as ultimas chegando dias a frente, e se fossemos razoáveis (nunca o éramos ) perdendo uma vez a cada cem ou mil .
Assim a imaginação particular se sobrepunha a imaginação coletiva (nem sequer sabíamos que existia uma imaginação colegiada, ainda acho que nos enganaram em relação a isso).
O tempo passa e começamos a provável socialização ..
Nossos carros não são mais os melhores, nossas canetas,
de infantes transformam- se em cavaleiros infames que não vão a lugar nenhum, ( geralmente acabam se perdendo em nosso imaginário ),
ainda ajudados por algum "adulto" que nos diz :
de infantes transformam- se em cavaleiros infames que não vão a lugar nenhum, ( geralmente acabam se perdendo em nosso imaginário ),
ainda ajudados por algum "adulto" que nos diz :
" Isso tudo é besteira, você precisa estudar, pensar em ser alguém . "
E convencidos de sermos um Zé ninguém, começamos a não refletir,
e sem chegar a nenhuma conclusão, decidimos:
" Vou ser Rico . "
Como se riqueza fosse profissão, e vamos tateando e tentando esse caminho reto que na verdade é bem Oblíquo e bem Labiríntico.
Oblíquo pois sempre estaremos a subir ou a descer, raramente parados
(talvez somente quando partirmos, e que segundo alguns iniciaremos uma nova caminhada, ou seja, sempre em movimento).
(talvez somente quando partirmos, e que segundo alguns iniciaremos uma nova caminhada, ou seja, sempre em movimento).
A cobrança nos impedirá de parar.
Paramos, as vezes, só se for para dormir, comer ou ir ao banheiro, e olhe lá, temos que ser rapidíssimos, ou pelo menos dentro dos chamados tempos padrões (ai meu Deus !!! ).
Se não, estamos fadados a receber algum apelido nem sempre carinhoso tais como: dorminhoco, comilão, cágado ou algo parecido e pior ...
E para sermos poupados do moderníssimo bulling, vamos nos adaptando a nos tornarmos ovelhas a caminho da normalidade ou da idiotia, como preferirmos (uma espécie de Livre-Arbítrio, sem ser !).
Labiríntico, pois certamente nos perderemos e pouquíssimos conseguirão sair.
Alguns saem somente depois de vários anos,
tendo inclusive se perdido dentro e continuando a se perder fora,
outros nunca se achando !
A esperança de uma possível mensagem a nos acompanhar poderá ser :
" Apesar de tudo e de todos,
não devemos desistirmos jamais,
de sermos o que tivermos que ser !!! "
tendo inclusive se perdido dentro e continuando a se perder fora,
outros nunca se achando !
A esperança de uma possível mensagem a nos acompanhar poderá ser :
" Apesar de tudo e de todos,
não devemos desistirmos jamais,
de sermos o que tivermos que ser !!! "
segunda-feira, 25 de maio de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
YOUTH - La Giovinezza - Paolo Sorrentino
Paolo Sorrentino com seu último filme nos faz viajar ....
Primeira estação
" Montanha Mágica (1924)" de Thomas Mann
Segunda estação
"8½" (1963) de Fellini
"8½" (1963) de Fellini
Terceira estação
Gymnopédie No.1(1888) de Erik Satie
E assim cada um vai construindo o filme
com a sua memória sensorial de vida.
sábado, 23 de maio de 2015
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Andréa Thomé Netto
Sobre medos e conforto.
O ser humano vive em busca de segurança como nenhum outro animal. Nunca veremos um cachorro ou um peixe, preocupados com seu futuro, se haverá alimento suficiente, se seus amigos vão gostar de seu novo corte de cabelo ou se em sua migração sazonal as condições estarão favoráveis. Os animais simplesmente vivem seu momento presente de acordo com o que ele apresenta.
Nós, ao contrário, dotados de razão, temos uma tendência de correr alucinadamente em busca da segurança, da permanência que simplesmente não são possíveis no decurso da vida. O processo de viver já traz em seu bojo as modificações. Não podemos ficar eternamente no ventre de nossas mães, não podemos ser crianças para sempre, não podemos ser jovens por muitas décadas, não podemos deter o envelhecimento nem todas as alterações que acontecem durante os anos em que permanecemos vivendo.
A vida é dinâmica, o que está acontecendo hoje, amanhã já se acabou, o que queremos muito nesse momento, no próximo pode nos causar até repulsa e é nesse movimento que vamos amadurecendo, vamos desenvolvendo novas habilidades e vamos evoluindo enquanto pessoas.
O medo, ao contrário, já é uma reação animal muito natural, que serve para nos resguardar de perigos. Uma lebre tem medo quando vê uma raposa e, provavelmente, irá fugir o quanto puder de seu alcance. Nossos medos humanos não se restringem a perigos físicos. Com nossa capacidade de refletir sobre o passado e o futuro, podemos ter medos variados, desde um predador real como um assaltante, até medo de nos faltar dinheiro para comprar alimentos em determinada circunstâncias.
E é com base nessas vivências pessoais ou aprendidas de outras pessoas que desenvolvemos nosso modo de relacionamento com as condições que a vida nos apresenta. Há pessoas destemidas que quase nada temem e outras que podem ter medo de coisas pequenas como errar o tempero de uma comida.
Juntando nossa necessidade de segurança com a forma como lidamos com as mudanças e o medo, passamos a vida nos arriscando mais ou menos a novas empreitadas. É o que se chama em psicologia de “zona de conforto”. Aquela situação em que nos sentimos confortáveis, em que julgamos administrar bem as emoções que a acompanham e que nos dá a sensação de segurança tão almejada.
Todos temos as nossas zonas de conforto em várias áreas de nossa vida e não há nada de errado se nos faz bem, se estamos felizes assim. Há quem tenha feito um curso superior, seja um profissional bem sucedido e não se interesse em buscar outros conhecimentos, fazer novos cursos, ler outros livros. Se vai continuar sendo um profissional bem sucedido dessa forma só o futuro dirá.
Há quem saiba que precisa se exercitar, melhorar sua capacidade cardiorespiratória e com isso beneficiar sua saúde integral, mas insiste em ficar no sofá, vendo tv e se alimentando de forma inadequada, num comportamento confortável, mas que não lhe garantirá um envelhecimento livre de desconfortos muito maiores.
Há quem fique em relações infelizes e insatisfatórias, em que se sabe exatamente como irá começar e terminar cada dia, cada mês, cada relação sexual, cada discussão, cada desconforto. Sabe-se tanto que se acostuma, pois tudo volta “ao normal” depois de um certo tempo, uma zona (des)confortável. Os exemplos são infinitos.
Muitas vezes o que nos falta é um pensamento mais amplo. Focamos no conforto, no medo, na insegurança e nos esquecemos que a vida é passageira, não sabemos quanto tempo ainda nos resta e assim vamos desperdiçando tempo, que não voltará mais.
Nunca mais você terá o dia de ontem para ler um livro que não foi lido. Você poderá fazer isso amanhã, se ousar sair da zona de conforto e se houver um amanhã em sua vida. Ontem você podia ter saído para caminhar e até mesmo esbarrado em um novo amor, mas preferiu o sofá. Se continuar preferindo ficar sentado hoje, amanhã e depois de amanhã, chegará daqui a 10 anos igual ou pior fisicamente do que atualmente.
Medos existem, são importantes, nos protegem dos perigos. O problema é quando eles também nos impedem de buscar mudanças positivas em nossa vida. Nesse caso eles devem ser enfrentados.
A diferença entre uma pessoa medrosa e uma destemida não é a ausência do medo, mas a ousadia de enfrenta-los.
Se você sente que sua vida está como a música “Cotidiano” do Chico Buarque, em que todo dia você faz tudo sempre igual e isso não te agrada, ouse, mude, faça diferente, saia da sua zona de (des)conforto! Se não conseguir sozinho, busque ajuda. Pode ser um líder religioso, uma pessoa mais experiente em quem você confia, um amigo próximo ou um psicoterapeuta. Importa buscar a mudança, importa enfrentar seus medos.
Eu não posso te garantir que suas novas escolhas irão te fazer mais feliz ou não, mas sem tentar você nunca irá saber.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
SIMONE 1
"Toda segunda a menina acordava com duas vontades:
abraçar o mundo e sentir borboletas no estomago.
Acreditava nos sentimentos bons que lhe dominavam os sonhos,
na capacidade das pessoas de amar incondicionalmente,
na leveza da alma que quer sentir outra alma, igualmente leve.
Quando se tem alma de menina, é assim,
a vida é branda, a semana é curta e o coração
é do tamanho do mundo que se imagina um dia abraçar."
quarta-feira, 20 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
sábado, 16 de maio de 2015
MIMMO PALADINO
Mimmo Paladino
Riccardo de Bury, Philobiblon, 1996
Incisione originale di Mimmo Paladino in frontespizio, firmata
60 xilografie di Mimmo Paladino, incise da Adriano Porazzi
100 esemplari (+ XXV) numerati
166 pagine, carta Alcantara 35 x 25 cm. Rilegato
Stampatore, editore: Franco Sciardelli, Milano 1996
Di Martino I - 267/269
sexta-feira, 15 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Cícero Alves dos Santos [Véio] A VENEZIA
Dopo il Flower Market alla Rotonda della Besana di Milano, il Roof e il Blossom Market rispettivamente a Hong Kong e Tokyo e il Mercado de Paloquemao di nuovo a Milano durante la Design Week, occasioni social così refreshing che verrebbe voglia di definirle poetiche, “Becoming Marni” è la messa in scena, all’Abbazia di San Gregorio normalmente chiusa al pubblico, di un paesaggio fantastico, una foresta zoo-antropomorfa.Appuntamento che permetterà anche di osservare l’artista al lavoro in un laboratorio allestito all’interno di una casetta nel chiostro dell’abbazia.
Véio, che vive a Nossa Senhora da Glória, un piccolo villaggio nel Nordeste del Brasile, crea le sue opere a partire da ciocchi e rami che trova nella foresta, in cui individua da subito forme animate che fa poi emergere più chiaramente intervenendo in vari modi sul legno. Un modo di lavorare ripreso in un video (proiettato durante la mostra) girato dagli artisti italiani Tellas e Roberto Ciredz, fermatisi per un mese nel Nordeste per documentare l’intero processo creativo.
terça-feira, 12 de maio de 2015
NAIANA CARAPEBA
Acreditei verdadeiro,
doei alma,
tremi desejo,
salguei entranhas.
Esperando você.
Uma música tocava na vitrola...
E seu corpo pesou, imenso, em mim.
Consumação...
Janela afora, caía uma chuva calada -
tal qual minha ingenuidade cadente.
Passeei por você.
Seus ombros.
Seu retrato.
Seus atos.
Sobre a mesa, a passagem comprada, seus sonhos espalhados.
Oportunidades se descortinavam em folhas acartonadas.
Mas, eu não estava ali.
Nada me fazia presente.
Eu não fui. Eu era ninguém. Ninguém.
Com a sua queda, esquecida e fria, segui seus rastros.
Estourei as bolhas da sua champagne no céu da minha boca.
Com a sua partida, nada.
Nada. Nada. Nada.
Seu eco me chamava.
Vivi você no silêncio da sua morada vazia.
Sua ausência me queimou os dedos.
As paredes nuas. Feias.
E senti novamente a queda.
Você a desertar o meu corpo,
seu silêncio cru nos meus ouvidos,
chamando sem parar...
Esperei você.
Fugido, horrorizado.
Fustigado.
Você só.
Caído.
Mas, novamente, o nada.
Agora, muros separatistas o aguardam.
Embora caídos, sua presença ainda impera.
E ajudarão a escrever nova história.
Novos. Novas. Novidades...
Novas quedas?
Eu. Só.
Eu. Sem.
Eu. Estanque.
Sem salgar minha carne.
Sem revelar minha história.
Sem sossegar minha pena.
Esperando você.
Naiana Carapeba
(11 de maio de 2015)
segunda-feira, 11 de maio de 2015
SIMONE 23
Racionalizo muito tudo que me acontece.
Ás vezes tento fugir disso, mas negar isso,
ou tentar ultrapassar esse limite é colocar em xeque a minha natureza.
Sei que questionar-se é saudável,
e que ultrapassar limites é necessário,
entretanto, sempre que algo, o
u alguma coisa me oportuniza este salto,
meu coração se contrai.
Preciso aprender a ser solta e leve,
pra poder encontrar meu caminho,
aquele que guardo tão profundamente,
que por vezes me confundo em sua busca,
incapaz de ver ou de sentir que o trilho.
Ando pra me encontrar, escrevo para visualizar
o quanto em mim já fui capaz de questionar e de ousar.
Quero brisa quando em mim cresce um tufão,
quero mar quando em meu coração se estende um imenso deserto.
Quero ousar, mas adoro a segurança
de saber encerrar o que não posso controlar.
E assim, nessa imensa diversidade que minha alma comporta,
falta tanta coisa enquanto tenho tanto.
Preciso sentir a importância dos meus momentos,
pra tentar ser sempre inteira,
em meio a toda a minha incoerência.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
MIMMO PALADINO - BIENNALE VENEZIA 2015
MIMMO PALADINO
Mimmo Paladino was born in Paduli (Benevento) in 1948; he lives and works in his hometown, in Rome and in Milan. From the beginning his artistic activity has been characterized by experimentation with different media: painting, sculpture, engraving, set design, cinema. After his first conceptual works, Paladino developed an icono- graphy of archaic inspiration that merges figurative elements taken from Egyptian, Etruscan and Early Christian art, rediscovering the sacred aspect of ancient art. He displayed his works in the section Aperto'80 at the Venice Biennale, which marked the recognition of the Transavanguardia movement. Among his most emblematic works is the installation Montagna di sale made in 1990 in Gibellina, taken to Naples in 1995 and to Milan in 2011 for an exhibition at the Palazzo Reale. He has also held exhibits at the Centro per l’Arte Contemporanea Luigi Pecci of Prato (2002) and at the Madre in Naples (2007). In 2013 he held an exhibit at Villa Rufolo in Ravello (SA).
Mimmo Paladino was born in Paduli (Benevento) in 1948; he lives and works in his hometown, in Rome and in Milan. From the beginning his artistic activity has been characterized by experimentation with different media: painting, sculpture, engraving, set design, cinema. After his first conceptual works, Paladino developed an icono- graphy of archaic inspiration that merges figurative elements taken from Egyptian, Etruscan and Early Christian art, rediscovering the sacred aspect of ancient art. He displayed his works in the section Aperto'80 at the Venice Biennale, which marked the recognition of the Transavanguardia movement. Among his most emblematic works is the installation Montagna di sale made in 1990 in Gibellina, taken to Naples in 1995 and to Milan in 2011 for an exhibition at the Palazzo Reale. He has also held exhibits at the Centro per l’Arte Contemporanea Luigi Pecci of Prato (2002) and at the Madre in Naples (2007). In 2013 he held an exhibit at Villa Rufolo in Ravello (SA).
http://www.codiceitalia2015.com/it/
BIENNALE DI VENEZIA 2015
ITALY
Codice Italia
Alis/Filliol,
Andrea Aquilanti,
Francesco Barocco,
Vanessa Beecroft,
Antonio Biasiucci,
Giuseppe Caccavale,
Paolo Gioli,
Jannis Kounellis,
Nino Longobardi,
Marzia Migliora,
Luca Monterastelli,
Mimmo Paladino,
Claudio Parmiggiani,
Nicola Samorì,
Aldo Tambellini
Ministero dei Beni e delle attività culturali e del turismo -
Direzione Generale Arte e Architettura Contemporanee e Periferie Urbane.
Commissioner: Federica Galloni.
Curator: Vincenzo Trione.
Venue: Padiglione Italia,
Tese delle Vergini at Arsenale
www.codiceitalia2015.com
www.codiceitalia2015.com
Codice Italia vuole riattraversare significative regioni dell’arte italiana di oggi, facendo affiorare alcune costanti: assonanze poco manifeste, corrispondenze inattese. Ripercorre rilevanti esperienze poetiche contemporanee, con l’intento di delineare i contorni di quello che, al di là di tante oscillazioni, rimane il fondamento del nostro "codice genetico" stilistico.
Pur seguendo strade differenti, molti artisti italiani del nostro tempo hanno proposto un’originale declinazione del concetto di avanguardia: per loro, essere d’avanguardia significa reinventare i media (per dirla con Rosalind Krauss) e, insieme, frequentare in maniera problematica materiali iconografici e culturali già esistenti. Pur se in sintonia con gli esiti più audaci della ricerca artistica internazionale, essi non aderiscono al nuovo come valore da idolatrare, né inseguono provocazioni. Ad accomunarli è la necessità di sottrarsi alla dittatura del presente, che è simile a una lavagna sulla quale una mano invisibile cancella senza posa avvenimenti sempre diversi. Coltivano in maniera più o meno intenzionale precise discendenze: i loro gesti racchiudono segreti rimandi alla storia dell’arte (dall’archeologia allo sperimentalismo novecentesco). Scelgono, perciò, di passeggiare tra le stanze di un passato che si insinua nell’attualità. Come un archivio di frammenti. Che si vogliono convocare. Qui. Ora.
Guidati dal bisogno di riaffermare il senso della continuità, questi artisti vogliono offrire un retroterra alle loro avventure linguistiche. Interrogano vestigia lontane, per dare maggiore forza al proprio timbro. Pur con accenti differenti, sapienti nel saldare canto e controcanto, riaffermano l’importanza di quella che potremmo definire the ecstasy of influence. Per loro, eseguire un’opera non è far nascere qualcosa dal niente, ma è strategia tesa a rimodulare cifre che sono state già create, fino a renderle irriconoscibili.
Animati dall’urgenza di guardare dietro di sé senza nostalgie, si richiamano alla memoria, intesa come arsenale di tracce da ri-abitare – e da reinterpretare. Territorio che tende a relegare il presente al rango di un rumore di fondo di cui non si può fare a meno. Scrigno da perlustrare – e tradire. Patrimonio decisivo. Infine, geografia dell’incertezza e della precarietà, che può alimentare domande ulteriori. Come una spirale, in cui si può liberamente andare avanti e indietro. Fare arte, per loro, significa porsi in ascolto di Mnemosyne. Che ci consente di appropriarci del divenire delle cose e, insieme, ci riconcilia con il loro scomparire.
Ad avvicinare queste voci è il bisogno di risituare proprio alcune figure della memoria. Le loro sono profanazioni: non innalzano la storia dell’arte sopra un piedistallo irraggiungibile, ma ne negano l’aura. Consacrano e sviliscono i modelli assunti. Smontano e rimontano episodi di altre epoche, per disporre le loro “rimembranze” all’interno di una discontinua trama. In bilico tra rispetto e trasgressione, elaborano discorsi aperti a sconfinamenti e a interruzioni, suggerendo una sintassi dominata da echi poco evidenti. In filigrana, le loro opere – affidate a diversi media – lasciano intravedere una complessa e articolata genealogia di rinvii. Si consegnano a noi, potremmo dire con Benjamin, come luoghi ibridi, “in cui quel che è stato si unisce fulmineamente con l’ora in una costellazione”.
Ad avvicinare queste voci è il bisogno di risituare proprio alcune figure della memoria. Le loro sono profanazioni: non innalzano la storia dell’arte sopra un piedistallo irraggiungibile, ma ne negano l’aura. Consacrano e sviliscono i modelli assunti. Smontano e rimontano episodi di altre epoche, per disporre le loro “rimembranze” all’interno di una discontinua trama. In bilico tra rispetto e trasgressione, elaborano discorsi aperti a sconfinamenti e a interruzioni, suggerendo una sintassi dominata da echi poco evidenti. In filigrana, le loro opere – affidate a diversi media – lasciano intravedere una complessa e articolata genealogia di rinvii. Si consegnano a noi, potremmo dire con Benjamin, come luoghi ibridi, “in cui quel che è stato si unisce fulmineamente con l’ora in una costellazione”.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
SIMONE 24
Sempre consegui vislumbrar todas as nuances que determinadas atitudes minhas pudessem assumir.
Descobri que não tenho a capacidade de controlar tudo a minha volta.
Em um determinado momento acreditei que mascarar a vida,
poderia me dar aquilo que faltava, mas que nem eu mesmo sabia.
Máscaras caem e a vida continua.
O que fica é o prazer, mesmo que momentâneo,
de achar que podemos mascarar quem somos,
sem qualquer consequência.
Tento reinventar-me.
É impossível.
Em todos os gestos, gostos e pensamentos,
eu me entrego.
Entendi que, em alguns momentos,
devemos saber a hora de tirar a máscara,
pra nós mesmos, e principalmente,
entender que somos além do que mostramos,
aquém do que sonhamos,
e devemos respeitar do fluxo divino da vida.
É a minha hora,
meu tempo de ser somente e inteiramente o que eu sou.
Talvez assim, eu, desnuda do engano de mim mesma, possa encontrar efetivamente o que necessito hoje.
Tiro a máscara, minimizo o sonho,
maximizo a vida que floresce em mim.
Respeito o tempo, a hora,
e todos os momentos que me levaram a este deslinde.
Quero a minha essência.
A máscara só adiou o inevitável:
meu crescimento.
Fica assim, por enquanto,
enquanto durar esse sentimento em mim.
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