A BELA DE YU
Quando era novo, ouvia a chuva
Acompanhado por bailarinas,
As velas tremulando, no vermelho
Das cortinas de cama.
Depois, ouvi-a nos barcos errantes,
Nos imensos rios, sob nuvens baixas,
No vento de Oeste-la onde
Grita o ganso selvagem.
Ouço-a agora junto a cabana dos monges
Com prata nos cabelos
Tristeza, alegria, ausência, encontro-
Passam, indiferentes.
Que ela tombe- a chuva, sobre os degraus,
Gota a gota, a noite inteira, ate ser dia.
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