Seguidores

quinta-feira, 26 de maio de 2011

JIANG JIE (1245-1310)


A BELA DE YU

Quando era novo, ouvia a chuva
Acompanhado por bailarinas,
As velas tremulando, no vermelho
Das cortinas de cama.
Depois, ouvi-a nos barcos errantes,
Nos imensos rios, sob nuvens baixas,
No vento de Oeste-la onde
Grita o ganso selvagem.

Ouço-a agora junto a cabana dos monges
Com prata nos cabelos
Tristeza, alegria, ausência, encontro-
Passam, indiferentes.
Que ela tombe- a chuva, sobre os degraus,
Gota a gota, a noite inteira, ate ser dia.




Nenhum comentário:

Postar um comentário