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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

SIMONE 41



Há uma estupidez deliberada no amor. 
Queremos nos fartar desse sentimento até que sejamos totalmente esgotados por ele.
Há um torpor viciante no amor que nos consome e some em meio à loucura de amar.
Há uma necessidade visceral de amar, de ser tocado pelo intangível sentimento de ter tudo e não ser nada além do outro.
Há uma loucura em amar, seja qual for o objeto desejado.
Eu desejo essa estupidez viciante e necessária, que me faz louca pela vida, em que me vejo no outro, mais do que em mim mesma.
Não somos capazes de nenhum crescimento sem passar pelo amor, pela dor do desamor, pelo descaminho de amar incondicionalmente, além de nosso próprio amor.
É assim, nesse desproporcional sentimento que nos humanizamos, que nos tornamos pessoas essencialmente inteiras! 
Porque amamos o outro? Porque ele é meu espelho.
Então, que eu ame até não mais respirar...

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