Dentro de um bosque nemoroso errava
Sobre um solo de trevos a mesquinha,
A driade que eu louco procurava
Galgando montes, na loucura minha.
Mas quando eu vinha a deusa recuava,
Ia-se embora a deusa quando eu vinha.
Por ela tantas vezes eu passava,
Quantas por mim ela passado tinha.
Nisto a trompa de caca emboco... e o alento
Da tuba estruge, a draine estremece,
Corre, do curso a cabeleira panda...
Deuses ! Sabei que a fúria do instrumento
Que o vale abranda e os bosques enternece,
Não a enternece nem seu peito abranda.
Uma mulher insensível não se deixa enternecer, uma bela escolha. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirObrigado Yayá,
ExcluirEspero que tenhas gostado das outras Poesias também…
Bjjj
Primeira vez em 31 de agosto de 2011 !!!
ResponderExcluirSegunda vez em 26 de agosto de 2013 !!!
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