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terça-feira, 16 de agosto de 2011

MARIO QUINTANA (1906-1994)





PEQUENO POEMA DIDATICO


O tempo é indivisível. Diz,
Qual o sentido do calendário ?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vario.


A vida é indivisível . Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno dialogo
A mais inconsequente conversa


Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre...
Todas as horas são horas extremas !



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